sábado, 11 de dezembro de 2010

Caos no Transporte Metropolitano

A cidade cresceu, mas a infra-estrutura do transporte metropolitano continua a mesma. Lagoa Santa cada dia que passa aumenta mais o número de habitantes e consequentemente tudo que os circunda: comércio, área imobiliária e assim por diante. Porém a opção de transporte público Lagoa Santa para Belo Horizonte anda cada vez mais precário, uma demonstração do descaso do poder público com o “povo”.

Ao entrar nos ônibus a situação é sempre a mesma, parece um filme que se repete todos os dias, porém às vezes aumenta os atores contracenando. Uma cena que muitos estão cansados de ver e reclamar, que solução? Muitos têm que trabalhar e não podem simplesmente se dar ao “luxo” de esperar o próximo, que com certeza estará cheio e assim a situação perdurará.

Aumentar a quantidade seria uma solução, mas será que não há outra? Sim há, Lagoa Santa é a única cidade que tem uma única opção de linha de ônibus, que vai da Rodoviária para outra, somente essa. Não se espantem leitores que não moram na região, é assim mesmo, ou não, me perdoem! Temos também uns 2 ou 3 horários que ao invés de passar pela Antônio Carlos vai via Cristiano Machado. Essas são as opções para quem tem que trabalhar ou estudar todos os dias, ir e voltar em um ônibus lotado e em pé, se quiser chegar em casa “sentado só por um privilégio” .As pessoas não sabem o que fazem, o cansaço ou a vontade de chegar em casa? Por vezes a vontade de chegar em casa vence e lá vamos nós em uma jornada que pode demorar uma hora se tudo der certo, ou duas às vezes, quem sabe?

Assim como outras cidades da região Metropolitana, deveríamos contar com outras linhas que dessem outras opções de acesso. Exemplo uma linha que fosse até a primeira estação do metrô ou até mesmo a região hospitalar. A questão é do jeito que está não dá para continuar. Esperamos, coloco este verbo na terceira pessoa porque a reclamação não é só minha, mas de todas as pessoas que dependem desse meio e que utilizam dele todos os dias, e que realmente almejam ter um meio de locomoção “decente” para ir e voltar do seu serviço, ao menos sentado.